A hérnia umbilical no adulto deve ser tratada com cirurgia para evitar complicações, como infecção do intestino. No entanto, ela é mais comum em bebês e, nestes casos, não é necessário tratamento específico porque, na maioria dos casos, ela desaparece sozinha até os 5 anos de idade.
Geralmente, a hérnia umbilical não causa sintomas, mas se for muito grande a pessoa pode ter dor e náuseas, especialmente quando se faz algum tipo de esforço.
A hérnia umbilical é caracterizada por um estufamento no umbigo ou a sua volta, que é formado por gordura ou por uma parte do intestino delgado ou grosso que conseguiu atravessar o músculo do abdômen, devido ao aumento da pressão abdominal, em casos de excesso de peso, por exemplo.
A cirurgia de hérnia umbilical pode ser realizada de duas maneiras, por meio, da técnica tradicional, que requer um corte na região umbilical, ou por meio da vídeolaparoscopia, um procedimento mais rápido e menos invasivo.
Independentemente do modo escolhido, esse procedimento cirúrgico tem como objetivo empurrar a alça intestinal ou nódulo de volta para a sua posição normal na barriga.
Além disso, o ponto por onde se originou a saliência, ou seja, a camada muscular enfraquecida da parede abdominal é reestruturada para que fique mais forte. Nos adultos ou quando a hérnia umbilical tem dimensões maiores que as convencionais, o médico pode colocar um adesivo ou tela especial na parede do abdômen tendo em vista a necessidade de fortalecer melhor a área e garantir que ela não se rompa.
Esse método, normalmente, precisa de anestesia peridural. Apesar de ser chamada de “aberta”, o corte feito é pequeno variando entre 2 ou 3 cm, de acordo com o tamanho da hérnia. No mais, pessoas obesas requerem um corte maior.
Esse método geralmente faz uso de anestesia geral, apesar de que a epidural também possa ser usada. Por ser um procedimento menos invasivo — são feitos pequenos furos — o paciente tem menos marcas, menos riscos e a volta à rotina é mais rápida.
A cirurgia de hérnia umbilical, na realidade, é um procedimento relativamente rápido de ser feito e de baixa complexidade. Geralmente, o tempo gasto na operação é de 30 a 60 minutos. Em boa parte dos casos, o paciente pode retornar para casa em um ou dois dias.
Antes da cirurgia o médico cirurgião deve pedir exames pré-operatórios que dependem da idade e se o paciente apresenta alguma doença crônica, mas os mais comuns são raio X do tórax, eletrocardiograma, além do hemograma, glicemia, ureia e creatina.
Normalmente, o período de recuperação para a cirurgia de hérnia umbilical não costuma ser muito longo, sendo que o tempo de internação hospitalar varia entre 12 e 24 horas. Dentro de 3 a 5 dias após a cirurgia, a pessoa já pode retornar à maior parte das atividades do dia a dia que são de seu costume.
Alguns cuidados importantes enquanto a pessoa não se recupera completamente são:
Além disso, usar uma cinta pode ajudar a ter maior conforto.
Se não ocorrer o encerramento até aos 3 anos de idade, se ocorrer dor, se a hérnia ultrapassar os 1,5cm de diâmetro ou existir o risco de encarceramento ou estrangulamento, então deve ser considerado tratamento cirúrgico.
Os riscos são os mesmos de toda cirurgia de pequeno porte: hematoma e infecção na ferida operatória, rejeição à tela (caso seja necessário utilizar) e riscos inerentes à técnica anestésica utilizada.
Normalmente, o período de recuperação para a cirurgia de hérnia umbilical não costuma ser muito longo, sendo que o tempo de internação hospitalar varia entre 12 e 24 horas. Dentro de 3 a 5 dias após a cirurgia, a pessoa já pode retornar à maior parte das atividades do dia a dia que são de seu costume. Para voltar a trabalhar o período de espera fica entre 1 e 2 semanas, mas desde que a pessoa não tenha que fazer grandes esforços, tais como levantar peso.
Comer alimentos ricos em proteína magra, como ovo, peito de frango e peixe, é uma excelente forma de promover o crescimento dos tecidos para fechar a ferida cirúrgica. Além disso, deve-se beber bastante líquidos para manter a pele bem hidratada e elástica. No entanto, alimentos conhecidos como “remosos” devem ser evitados porque são os ricos em açúcar ou em gordura, como presunto, salsicha, carne de porco, bacon e frituras, pois eles dificultam a cicatrização.
Deve-se também evitar pegar peso, fumar, tomar bebidas gaseificadas ou com álcool, além de manter a pressão controlada, pois todos esses fatores contribuem para formação de uma nova hérnia.
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